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Contador de Visitas

Contador de VISITAS

terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Será que vou suportar saber que tudo em minha volta é falso e sujo? Será que vou continuar a carregar nas costas o peso do mundo? Como é que eu consigo me acalmar, sem nunca explodir, chorar, gritar? Como podem ser tão maus? Humilham, mentem, mudam o rumo da minha vida só porque eu não sou igual e ocupo todo o tempo sarando feridas. E eu quero viver sem ter que dar explicação e eu quero tirar espinhos do meu coração. Me deixa pensar que assim eu vou sobreviver! Me deixa sonhar, amar, me auto-conhecer.”

Não sei dizer ao certo qual foi o momento em que olhei nos seus olhos e vi que precisaria disso sempre daquele dia em diante.
Não sei se foi algum momento em especial, algum dos sorrisos tortos, alguma de suas palavras. Nem sei se existiu esse momento, para falar a verdade.
Só sei que, de um dia para o outro, eu me vi deixando de gostar da sua companhia e passando a precisar da sua presença.
Sua voz mudou pra mim. Seus abraços ficaram mais fortes e seu sorriso… bem, seu sorriso deixou de ser um simples sorriso e passou a ser um abrigo.
Não sei dizer em que instante você deixou de ser uma boa conversa e passou a ser a primeira pessoa que eu procuro para desabafar.
Ou quando deixei de te achar “bonitinho” e passei a achar que eu não merecia alguém tão lindo.
Foi de repente que deixei de precisar de 5 dias para sentir sua falta. Hoje preciso de notícias suas quase diariamente.
Apesar de saber que somos pessoas substitutas um para o outro, e me sentir satisfeita porque nossa relação estranha e incomum é suficientemente perfeita para nós; apesar de não querer mais de você do que pode me dar porque é justamente esse tanto de mim que eu posso te dar, eu continuo me apaixonando por esse sorriso todos os dias, todas as manhãs.
E você pode ter certeza de que, não importa o quão distante estejamos, eu sempre vou sorrir enquanto você estiver sorrindo.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011


A gente se ‘’pega’’ nas horas do dia em que não há merda nenhuma pra fazer, mas eu sempre te sonho pra ocupar a hora dos meus compromissos mais chatos; a gente se tem escondido, mas nas freqüentes horas de descontrole do meu ego eu quero gritar e desfilar você bem alto, pra todo mundo ver.

Eu quero sentir que eu faço diferença pra você, e depois virar as costas e sair andando porque aí eu vou estar cultivando a imagem de despretenciosa e desligada que eu demorei tanto pra fazer você acreditar; que demorou tanto pra que, eu mesma, acreditasse. Eu forço meu coração sem emoções pra emocionar você; eu faço cara de dor e tento ver se você sofre, pra ver se vale à pena. Mas não vale, porque eu mesma não valho às vezes.

Eu te quero só pra mim, mas Deus sabe que há muitos dias em que eu não quero ser só sua. Deus também sabe que eu sou atéa o suficiente pra não merecer essa sua barriga deve ser tão sensível às minhas unhas de carinhos repetidos. Eu quero prestar atenção em cada detalhe da sua presença pra que eu possa sofrer depois, eu quero criar uma história que não existe e contar pra todo mundo com um toque de conto de fadas, eu quero fingir que não me predispuz a ser somente sua amiga e agora estou na dúvida.

Eu não queria sofrer por antecipação e, menos ainda, me sentir emocionalmente burra e tão vulnerável aos meus próprios caprichos bobos. Queria que ela não tivesse cabelo liso e que não tivesse conseguido implantar em você a sementinha do amorzinho perfeito, que não existe, mas que a gente cisma em acreditar( ainda mais quando há um continente e muitas expectativas de distãncia entre as pessoas). Queria que fosse mais fácil não pensar nos "talvez" e continuar vivendo o momento com o gozo à flor da pele e as emoções maquiadas pra caralho, como foi até agora. Ah, e à propósito não, eu não estou, ainda, apaixonada por você.

Não são lágrimas, são dores. Não é silêncio, é indiferença. Não são palavras, são sentimentos. Não é amor […] Droga, é amor sim.

sexta-feira, 29 de julho de 2011


Olhei os meus rastros perdidos por todas as partes. Olhei as minhas mensagens, os meus textos, e o meu amor guardado. Analisei cada parte do meu corpo, cada parte do meu rosto. Analisei meu passado, e o meu presente. E eu tenho a certeza que não estou no lugar que planejei quando criança. Eu não queria nesse estado que estou, não queria que o fim chegasse para nós, e ele chegou. Não queria acordar com vontade de voltar para cama correndo, não queria enfrentar o mundo e suas bizarrices, mas sei que preciso fazer isso. Sei que estou sozinha, e tenho que saber lidar com tudo isso. Tenho que enfrentar a solidão que insiste em bater a minha porta , tenho que enfrentar a minha tendência a depressão que é tão gigantesca que mal dou conta dela. Eu só sei que sinto saudade mas não sei exatamente o que. Passei tantos anos sem chorar ou sem me doer e depois veio tudo de uma vez. Do amor só sobrou o desespero e uma saudade filha da mãe. Da nossa história só sobrou esses textos. Eu só queria a sua volta.
Penso no futuro sem muita expectativa. Penso de como será minha vida quando estiver longe de tudo isso e sem poder voltar. Como serei nos próximos 10 anos? Será que fiz as escolhas certas? Sabe, no começo doeu muito, reclamei muito, e sofri em triplo e sei que talvez fosse preciso passar por tudo aquilo para ser o que sou hoje. Precisei passar por aquele tormento para aprender o que pode e o que não pode se importar. Precisei sofrer, tomar muito na cara para aprender que pessoas vão embora e que há algumas delas em que jamais irão voltar, jamais irão te fazer feliz como antes.
Pessoas mudam, a vida segue, os sonhos acabam, outras pessoas chegam. Um dia terei que deixar tudo aquilo que me esforço para não deixar. Um dia abandono, outro dia serei abandonada. Assim é a lei da vida, assim é famosa lei do retorno. Não gosto muito das ironias do destino, quando menos se espera está no lugar que disse que nunca estaria. Eu não queria mais sofrer pelo nosso fim, mas quando dou por mim estou sozinha, no escuro, me lembrando que você disse e repassando as suas falas.
Não somos mais crianças, não tenho mais quinze aninhos, e nem acredito em promessas. Sei que se você quisesse, hoje estaria aqui comigo. E não adianta colocar a culpa no destino. Você que não quis, você não me quis. Você preferiu me deixar longe e simplesmente sumir, você escolheu esse caminho para nós. Cada um foi para um lado, sabe-se lá se um dia haverá uma encruzilhada para poder nos juntar novamente. Não há mais barulho algum, não há mais correria, muito menos esperança. Há apenas um vazio aterrorizante dentro do meu peito. Não tem mais janela piscando no msn, nem notificações na sua página pessoal da internet, você realmente sumiu.
Não há mais nada. Não há bizarrice, porque agora resolvi me comportar. Não há mais esperança, acabaram-se todas. Não há mais amor, ele simplesmente se transformou em algo que vai muito, além disso, tudo. Cheguei até mesmo a pensar que tudo isso havia finalmente acabado, mas nada disso. Olhei em cada parte minha que havia sido descartada, algumas boas e outras más. Só sei que é saudade, só sei que sinto falta de você, mas não posso continuar. Não que eu não queria continuar, mas sou obrigada a continuar para enfrentar a vida.
Nunca mais vou esquecer a sensação que te vi pela primeira vez, nunca mais vou esquecer de você na webcam com a cara mais doce do mundo “SWEEEEEEET”, nunca mais você esqueçer das coisas que um dia você me falou, nunca mais vou esqueçer que você prometeu nunca sumir e ficar longe de mim. Nunca mais vou me esquecer da sensação de ter o mundo em volta correndo e eu querendo parar. Nunca mais vou esquecer de como me senti falando com você. Você despertou em mim os anjos e os demônios. Não sei de quem foi a culpa. Não sei como fui parar aqui, não sei nem ao menos como continuarei. Mas continuarei a escrever. Não por ciúmes, não por carência, mas pela saudade.
Preciso encontrar um modo de sair disso, preciso acordar desse sonho, e eu só queria te amar. E você me negou isso, negou meu amor, o meu carinho e até mesmo a minha inocência. Eu só quero que isso acabe rápido, não aguento mais. Acho que posso chorar a qualquer minuto, ou esquece, vou me deitar. Durmo doze horas por dia, ando pela minha casa parecendo um projeto de zumbi, e a o vazio aumenta. Você pode voltar. Eu sei que pode. Volta?

Não, eu sei que você não volta, nunca mais. (dizquevem)

domingo, 8 de maio de 2011



Até quando eu vou te esperar voltar? até quando eu vou ter que ver você virando a esquina da minha rua? até quando eu vou ter que ficar vendo você indo embora e em pensamento te falando coisas que eu queria que você ouvisse? até quando eu não vou ter coragem de colocar um ponto final em tudo isso, ou tentar viver uma nova história junto de você? até quando eu vou ficar escrevendo lembrando do seu rosto, do seu sorriso e do seu cheiro de alcool e cigarro que eu amo tanto? até quando eu vou ficar lembrando o calorzinho que tem sua mão quando ela está junto a minha? até quando eu vou sentir o arrepio da sua boca no meu pescoço? até quando eu vou desejar que o mundo pare só pra que eu possa te olhar só mais um pouquinho até que você vire a esquina denovo e eu fique aqui esperando que chegue mais um fim de semana.

A verdade é que eu sempre vou te esperar, a verdade é que se eu puder estar com alguém, esse alguém sempre será você.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Para marcar o fim de uma breve felicidade




“Todo carnaval tem seu fim. E é o fim, e é o fim…” – Los Hermanos

Mais uma história que acontece nas esquinas dos meus sentimentos.Mais uma daquelas que eu cheguei a acreditar que podia dobrar as dificuldades e finalmente caminhar pelas ruas de fato. Mais uma vez que me enganei.

Nunca experimentei amar com leveza de criança e talvez, até por isso mesmo, já carreguei tanto peso de adulto. Peso que me oprime os atos e me esmaga o peito já tão contraído e próximo do chão. Amar com leveza soa irônico em ouvidos tão desenganados como os meus, mas eu acreditei. Acreditei que amor não precisava preencher os pré-requisitos que eu mesma, pela vida toda, tinha me imposto. Que não se preocupar com as conseqüências e se deixar levar pelo momento era a melhor das soluções. Me deixei apaixonar por uma criança, e acabei descobrindo que não passo de outra.

Acontece que medo e criança são quase palavras que se confundem, assim como também se confundem meus sentimentos agora.

Eu que sou tão mulher, eu que sempre me relacionei com pessoas tão mais velhas, eu que sempre soube que não queria me sentir uma criança do lado de outra, eu que sempre repudiei relacionamentos onde a parte infantil não se restringisse à mim; eu, essa menina que por muitas vezes se sente mulher, me pego completamente derrubada por um amor adolescente. Caída de quatro pelo menino com a carta fresca na mão, com as emoções à flor da pele, que tem como única certeza de que nada é certo na vida. Arrastando-se o máximo que posso para resgatar o beijo puro de quem ainda não tem muita certeza e mesmo assim é fantástico.

Aqui estou eu, mais infantil do que nunca, sentindo que tiraram o pirulito da minha boca e saíram correndo para tocar mais uma campainha oferecendo “gostosuras ou travessuras”. Me irrita o fato de ter perdido o controle para alguém que, em tese, entendia tão menos de amor do que eu. Me irrita mais ainda constatar, então, que talvez eu me julgue muito mais experiente do que realmente sou.

Com certo atraso fui perceber, que também não passo de uma criança que finge relacionar-se com adultos, mas que se pega sofrendo quando o menino vai embora e leva todo o cheiro de talco, todo o sabor da fruta, toda a leveza da minha vida junto com o medo de virar gente grande dele.